Enfrentando grave crise financeira, o clube espanhol busca novas formas de arrecadação para equilibrar as finanças; recente acordo com a Nike também é um exemplo dessa estratégia.
Créditos: Nathalia Teixeira
O Barcelona vive realidades distintas na temporada. Enquanto brilha nos gramados sob o comando de Hansi Flick, o clube enfrenta sérios problemas financeiros. Como já explicamos em uma matéria anterior, os catalães encontram-se com um orçamento limitado por conta das violações no Fair Play Financeiro.
Por isso, descobrir outras formas de arrecadação, que não envolva apenas a saída de astros, é muito importante para o Barcelona equilibrar as finanças e evitar sanções durante a temporada. De acordo com o jornal Marca, os culés arrecadaram 100 milhões de euros (R$ 619 milhões) com a venda de 9 mil assentos no camarote do Camp Nou, que voltará a ser utilizado em fevereiro, com capacidade reduzida por conta da finalização das obras.
Durante uma coletiva de imprensa na última terça-feira (21), o presidente do Barcelona Joan Laporta anunciou que os compradores são investidores do Emirados Árabes e do Catar. O acordo será de 20 anos, permitindo-lhes explorar o uso dos camarotes da forma que achar melhor. Em reforma desde junho do ano passado, o Camp Nou terá capacidade total para 110 mil torcedores após a conclusão do projeto, que só deve ser finalizado em 2026. Até lá, a tendência é que o Barça jogue para, no máximo, 62 mil pessoas.
De acordo com Laporta, a venda de assentos premium estava prevista para acontecer mais adiante, entretanto, após complicações na hora de inscrever Dani Olmo e Pau Victor na Supercopa da Espanha, o clube mudou de ideia. Vale destacar que o Barcelona também garantiu recentemente um impulso financeiro ao renovar com a Nike por 14 anos, em um acordo de 1,7 bilhão de euros (R$ 10,5 bilhões).
Como falamos na última matéria, a fase de “vacas magras” parece estar longe de terminar, mas por outro lado, essas iniciativas mostram como o Barcelona tenta se adaptar até que consiga estabilizar suas finanças.
Perguntinha da Semana: será que algum dia o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) chegará ao futebol espanhol? Afinal, os problemas financeiros não são exclusividade dos clubes brasileiros.
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