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Barcelona arrecada valor milionário com vendas antecipadas de camarotes

Enfrentando grave crise financeira, o clube espanhol busca novas formas de arrecadação para equilibrar as finanças; recente acordo com a Nike também é um exemplo dessa estratégia.

O Barcelona vive realidades distintas na temporada. Enquanto brilha nos gramados sob o comando de Hansi Flick, o clube enfrenta sérios problemas financeiros. Como já explicamos em uma matéria anterior, os catalães encontram-se com um orçamento limitado por conta das violações no Fair Play Financeiro.

Por isso, descobrir outras formas de arrecadação, que não envolva apenas a saída de astros, é muito importante para o Barcelona equilibrar as finanças e evitar sanções durante a temporada. De acordo com o jornal Marca, os culés arrecadaram 100 milhões de euros (R$ 619 milhões) com a venda de 9 mil assentos no camarote do Camp Nou, que voltará a ser utilizado em fevereiro, com capacidade reduzida por conta da finalização das obras.

Mas quem são os compradores dos camarotes no Camp Nou?

Quando Laporta retornou ao Barcelona como presidente em 2021, ele herdou um clube cujas dívidas haviam disparado para mais de R$ 6,19 bilhões (Créditos: FC Barcelona)

Durante uma coletiva de imprensa na última terça-feira (21), o presidente do Barcelona Joan Laporta anunciou que os compradores são investidores do Emirados Árabes e do Catar. O acordo será de 20 anos, permitindo-lhes explorar o uso dos camarotes da forma que achar melhor. Em reforma desde junho do ano passado, o Camp Nou terá capacidade total para 110 mil torcedores após a conclusão do projeto, que só deve ser finalizado em 2026. Até lá, a tendência é que o Barça jogue para, no máximo, 62 mil pessoas.

De acordo com Laporta, a venda de assentos premium estava prevista para acontecer mais adiante, entretanto, após complicações na hora de inscrever Dani Olmo e Pau Victor na Supercopa da Espanha, o clube mudou de ideia. Vale destacar que o Barcelona também garantiu recentemente um impulso financeiro ao renovar com a Nike por 14 anos, em um acordo de 1,7 bilhão de euros (R$ 10,5 bilhões).

Como falamos na última matéria, a fase de “vacas magras” parece estar longe de terminar, mas por outro lado, essas iniciativas mostram como o Barcelona tenta se adaptar até que consiga estabilizar suas finanças.

Perguntinha da Semana: será que algum dia o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) chegará ao futebol espanhol? Afinal, os problemas financeiros não são exclusividade dos clubes brasileiros.

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