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Investimento em clubes de futebol está em alta nos Estados Unidos

As ligas americanas de futebol tem sido procuradas por diversos donos e novos donos de franquias esportivas

A Major League Soccer (MLS) e a National Women’s Soccer League (NWSL), principais ligas de futebol masculino e feminino nos Estados Unidos, estão passando por um período de alta atratividade nos olhares de investidores. A procura é tanta, que alguns desses investidores tem participação societária dentro de ambas as ligas.

Um dos casos mais recentes foi a entrada da familia Wilf, donos da franquia do Minnesota Vikings na NFL. Além do time de futebol americano, agora os Wilfs são donos de duas equipes de futebol: Orlando City SC (MLS) e Orlando Pride (NWSL). O acordo não foi aberto ao público, mas estimam-se valores de até 450 milhões de dólares. Além disso, foi relatado que a família DeVos, dona da franquia Orlando Magic (NBA), também entrou como sócia.

Os Wilfs são apenas um dos investidores aplicando seus recursos no futebol dos Estados Unidos. Em dezembro do ano passado, Dell Loy Hansen, dono da equipe do Real Salt Lake (MLS), vendeu sua franquia da NWSL, o Utah Royals FC, para um grupo que a moveu para Kansas City. Ted Segal é mais um investidor, que comprou por 400 milhões de dólares o Houston Dynamo Football Club, incluindo a equipe masculina (Dynamo) e a feminina (Dash), além dos direitos sobre a arena do time. Oscar De La Hoya, ex-lutador de boxe americano, e James Harden, estrela da NBA, se tornaram sócios minoritários desses clubes.

Além dos dois citados, Patrick Mahomes, campeão do Super Bowl e sócio de múltiplas franquias esportivas, é outro atleta que entrou recentemente para a MLS, com um investimento no Sporting KC. Mia Hamm, ex-jogadora de futebol e duas vezes campeã mundial e medalhista de ouro olímpica, também tem investimentos em uma das ligas, sendo proprietária de duas futuras equipes da NWSL: LAFC e Angel City FC, que entrarão oficialmente em 2022.

Os clubes da MLS e NWSL estão em ascendência, com alguns sendo avaliados em mais de U$700 milhões. E com a abertura das ligas à entrada de capital após grandes perdas sofridas em 2020 devido à pandemia, os seus cenários societários e o investimento em clubes de futebol podem sofrer grandes mudanças.

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