Ações no futebol e em outros esportes visam gerar engajamento, agregar valor e fidelizar ou atrair novos clientes
Recentemente, a Fiat foi anunciada como patrocinadora oficial da Seleção Brasileira de futebol até 2022, quando acontecerá a Copa do Mundo do Qatar. Por outro lado, a Audi divulgou a renovação de sua parceria com o surfista bicampeão mundial Gabriel Medina. As iniciativas fazem parte de uma tendência não apenas com patrocínio de montadoras de automóveis, mas de empresas de diversos segmentos da indústria, que buscam atrelar suas marcas ao mercado esportivo.
A prática, que não se limita apenas ao futebol, mas também a outros esportes, visa gerar engajamento, agregar valor e criar diferenciais, com potencial para fidelizar ou atrair novos clientes.
Em uma matéria publicada recentemente, o jornal A Tarde, da Bahia, destrinchou algumas das principais ações de patrocínio de montadoras de automóveis no mercado esportivo. E, para isso, conversou com o Ivan Martinho, professor dos MBAs de marketing esportivo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), em São Paulo.
“As marcas buscam engajamento, uma relação com seus consumidores e potenciais consumidores. Especialmente para montadoras, há um desafio muitíssimo importante de rejuvenescer seu público. Pesquisas apontam que o jovem não quer ou protela a compra do carro. Eles preferem andar de Uber ou transporte compartilhado. E adiam a CNH”, opinou Ivan.
De acordo com o especialista, o patrocínio de montadoras de automóveis a um atleta, clube ou competição esportiva está entre os itens que colaboram nas vendas. Assim como acontece em diversos outros tipos de segmentos, além do automotivo
“O que faz o cliente comprar o carro é um conjunto: produto, atendimento na concessionária, qualidade e preço. Com o esporte, a marca se comunica com aquele cliente enquanto ele se diverte. E muitas vezes com uma audiência apaixonada. É o engajamento. Se ele assiste a uma partida de tênis é porque gosta e provavelmente pratica tênis. Se ele está assistindo ao futebol é porque ele provavelmente torce por aquele time. E aí as emoções estão abertas a receber uma mensagem, que é diferente de uma mensagem invasiva quando ele está lendo uma notícia. Ele está ali de coração aberto. E isso contribui na opção dele na hora da decisão de compra”, analisou Martinho, ao jornal A Tarde.
O professor da EPM vê como principal desafio do patrocínio de montadoras de automóveis o rejuvenescimento de sua base de consumidores. Segundo ele, as marcas precisam encontrar as melhores formas de se conectar com esse tipo de público.
“Essa turma gosta de muitas coisas. E esporte é uma delas, dos mais variados tipos. E utilizar plataformas esportivas para se comunicar cria um engajamento maior para transmitir a sua mensagem”, disse Ivan Martinho.
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