Parcerias

Street League Skateboarding 2023: lifestyle que se consagra como esporte

Conheça um pouco do maior campeonato da modalidade, também conhecida como SLS ou Elite Skateboarding League

Após as vitórias brasileiras em Chicago na primeira etapa desse ano, partimos para a próxima etapa do Elite Skateboarding League em Tóquio para acompanhar os ganhadores: Rayssa Leal no feminino e Kevin Hoefler no masculino. Confira as principais informações da etapa de Tóquio, que será realizada no dia 12 de agosto, e conheça um pouco da história do torneio.

Um pouco da história

Criada em 2010 pelo skatista Rob Dyrdek por conta da sua insatisfação com os modelos de campeonatos da época, a Street League Skateboarding ajudou a impulsionar o reconhecimento do skate de rua como esporte ao redor do mundo, criando uma espécie de campeonato mundial de skate. Cada etapa é sediada em um país ou cidades diferentes, ampliando a divulgação e realizando parcerias locais para criar oportunidades para novos atletas terem chance de participar no campeonato, como na parceria que resultou na criação do Tampa pró, etapa classificatória americana.

Como funciona o Street League Skateboarding

A SLS é dividida em duas etapas: as classificatórias e as finais. No masculino, os skatistas são divididos em quatro grupos de cinco e os primeiros de cada grupo classificam. Kevin Hoefler, como atual campeão, já tem a vaga. O segundo colocado dos grupos também se classifica, fechando seis finalistas no total. No feminino, as três melhores da etapa anterior já se classificam para as finais – nesta edição, Rayssa Leal, Nishiya Momiji e Roos Zwetsloot. As classificatórias são compostas por seis skatistas onde as três melhores também se classificam para as finais, fechando seis finalistas. Na imagem, o primeiro grupo é o feminino e os demais são os grupos do masculino.

Os atletas tem sete “chances” para pontuar, cada uma com duas voltas de 45 segundos, em que podem fazer quantas manobras conseguirem e cinco pontuações de manobras únicas, as 4 melhores pontuações das sete são contadas para a pontuação final. Todas as pontuações são feitas por juízes e pelo sistema ISX (Instant Scoring Experience). O sistema de computador analisa a manobra para auxiliar os juízes a darem a pontuação mais justa para o atleta, servindo como uma espécie de VAR para o campeonato. Como o skate é um esporte muito interpretativo, a implementação do ISX tem ajudado a diminuir o fator da “opinião humana” dessas interpretações, que no passado podem ter gerado polêmicas em certas ocasiões.

Participação de brasileiros e como assistir

Ao todo são oito brasileiros no torneio: Kevin Hoefler, Lucas Rabelo, Felipe Gustavo, Filipe Mota, Luan Oliveira e Carlos Ribeiro, no masculino, e Rayssa Leal e Pamela Rosa, no feminino. A transmissão começa meia noite no horário de Brasília, a final feminina acontece às 4:45 e a masculina às 6:15. A transmissão ficará por conta da plataforma Rumble. Essa etapa pode ser histórica, tendo em vista que Rayssa vem de 5 vitórias consecutivas na SLS, empatada com Nyjah Huston, o que significa que com uma vitória em Tóquio ela será a primeira skatista a conseguir 6 vitórias consecutivas em etapas da SLS.

Favoritos do Street League Skateboarding

Dentre os favoritos para a vitória no masculino, estão Kevin Hoefler, atual campeão e medalhista de prata nas Olimpíadas de Tóquio, Gustavo Ribeiro, campeão do Super Crown de 2022, Nyjah Huston, maior campeão do torneio, e Horigome Yuto, que conta com a força da torcida. No feminino, a principal disputa é entre Rayssa Leal e Nishiya Momiji, as duas tem 15 anos e foram medalhistas de prata e ouro, respectivamente, nas Olimpíadas de Tóquio, além de terem a maior rivalidade saudável do skate atualmente.

Por Bruno Brazil e Cameron Swan

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