Internacional

Washington Commanders negam acusações de impropriedade financeira

Representantes do time da NFL refutaram as recentes acusações investigadas pelo Comitê de Supervisão e Reforma da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos

Em resposta às acusações de impropriedade financeira feitas ao Comitê de Supervisão e Reforma da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, os representantes do Washington Commanders, da National Football League (NFL), enviaram, no dia 18 de abril, uma carta à Comissão Federal de Comércio (FTC – Federal Trade Commission) negando com veemência as acusações.

A equipe norte-americana alegou que o ex-vice-presidente Jason Friedman, cujo depoimento ao comitê ajudou a estabelecer a base das acusações, não estava em posição de declarar as acusações mais graves, incluindo as de manter dois registros financeiros diferentes e de reter dinheiro da NFL, times visitantes e fãs.

“Friedman não tinha os deveres ou treinamento pelos quais seria possível desenvolver uma opinião válida sobre as práticas contábeis da equipe”, diz a carta escrita por Jordan Siev, advogado da empresa de advocacia internacional Reed Smith que está representando os Commanders. “A carta do comitê é baseada apenas no testemunho de um ex-funcionário descontente e mentiroso, sem conhecimento dos fatos”, escreveu Siev.

A carta de 18 páginas foi enviada à FTC acompanhada por quase 80 páginas adicionais de documentos relacionados, cópias de trocas de texto e declarações de quatro ex-executivos do Commanders: o vice-presidente sênior Michael Dillow, o conselheiro da equipe David Donovan, o diretor de operações Mitch Gershman e o diretor de finanças Paul Szczenski. Os executivos refutaram diretamente a alegação de Friedman de que os Commanders e o seu proprietário Dan Snyder cometiam práticas contábeis enganosas para manter a receita de ingressos que iriam às equipes visitantes, de acordo com o modelo de compartilhamento de receita da NFL.

Os Commanders também alegam que nunca tiveram a oportunidade de responder às alegações do comitê da Câmara antes que a carta inicial fosse enviada à FTC. “Se o comitê tivesse solicitado qualquer informação da equipe sobre as questões levantadas na carta, a equipe poderia e teria fornecido testemunhos e documentos deixando claro que a conduta denunciada não ocorreu”, escreveu Siev no documento enviado no último dia 18.

Acusações mantidas

Contudo, o posicionamento da equipe não deve ser suficiente para convencer o comitê da Câmara a desviar seu foco dos Commanders. A investigação financeira sobre a equipe cresceu a partir de uma ênfase inicial em assédio sexual e má conduta no local de trabalho com a equipe. “A equipe falhou em abordar completamente as questões levantadas na carta do comitê. Se a equipe afirma que não tem nada a esconder, deve receber uma revisão independente da FTC ou da NFL”, afirmou o comitê em um comunicado.

Lisa Banks e Debra Katz, advogadas que representam Friedman e mais de 40 outros ex-funcionários dos Commanders, também se pronunciaram após a resposta da equipe. As advogadas afirmaram que Friedman manterá seu testemunho, que “foi verdadeiro e baseado em suas experiências com a equipe”.

Além disso, oito ex-funcionárias publicaram uma declaração conjunta nas mídias sociais alegando que os Commanders e Snyder estão realizando “uma campanha de difamação” para arruinar a carreira de Friedman. “Estamos magoadas e enojadas com a clara tentativa dos Snyders e da equipe do Washington Commanders de atacar Jason e seu caráter, enquanto desviam e distraem completamente o público da verdade: sob o mandato dos Snyders, os Washington Commanders têm um legado não apenas de zero campeonatos e gafes embaraçosas nos estádios, mas também de assédio sexual desenfreado e abuso verbal de seus funcionários”, afirmou o grupo de ex-funcionárias.

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